5/12/2013

Dia das mães.

Dia das mães! Uma experiência de quase dezessete anos na minha vida. A mais louca , a mais linda, a mais doce, a mais completa e difícil.
Como filha, são trinta e oito. Um lado da moeda que também se prova com gosto e-ou insegurança - a experiência de ansiar liberdade, provar que posso voar e ao mesmo tempo, não provar absolutamente nada porque sou escrava dos afetos, e do materno ainda mais. Sou uma criança.
Não crescer tem sido um erro. Como mãe e como filha - mas não é um desses erros capazes de me fazer colocar uma arma na cabeça .Afinal de contas, é o amor maior do mundo onde tudo ou quase tudo se justifica e tem perdão.
Não existe perfeição, claro. Mas é inevitável pensar que posso mais , que posso ser melhor - Tenho medos do tamanho do mundo, tenho certezas do tamanho do mundo também - e como mãe, e como filha , tudo isso em mim vira um pensamento fixo. Ponto de chegada e de partida.
Mas é de amor que eu tô falando.O maior deles. E vai ser sempre louca essa sensação de que nunca é o suficiente de nenhum dos lados - De amar e querer proteger de tudo , de ser amada e achar que ninguém pode me proteger de nada
O questionamento eterno que me ronda não me faz mudar a direção - como faz a muitos.  Tudo que eu posso, entre erros e acertos,  é assinar com letras maiúsculas embaixo de todo amor como mãe , como filha e como ser humano do bem - o que certamente faz alguma diferença.

Feliz dia das mães!

Nenhum comentário:

Postar um comentário